E- Portefólio dos alunos Filipe,João e António da turma H do 12º ano da escola secundária de Fafe.

terça-feira

Reflexão Geral

Em geologia, neste ano lectivo de 2009/2010, aprofunda-mos bastante o nosso conhecimento acerca dos assuntos tratados nesta disciplina, uma disciplina interessante e cativante para o estudo.

Concluímos então que este foi um bom ano no que diz respeito á Geologia, pois fize-mos bastantes aulas de campo, nas quais visualizamos muitos aspectos relacionados com a disciplina.
Agradecemos por fim ao Sr. Professor Orlando Guimarães, pelos conhecimentos transmitidos.

J.F.
F.A.
A.M.

Fontes de energia


Renováveis:
A energia renovável é aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotável, ao contrário dos recursos não-renováveis. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm, e porque são capazes de se regenerar por meios naturais.





Não-Renováveis:
Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utilizados, não podem ser repostos pela acção humana ou pela natureza, a um prazo útil.

Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis

As fontes de energias não renováveis são actualmente as mais utilizadas. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) são fortemente poluidores, libertando dióxido de carbono quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água.

www.energias.org

J.F.
F.A.
A.M.

Importância do Solo e suas Funções



As cheias e os desabamentos de terras são, na sua maioria, acidentes naturais intimamente relacionados com a gestão do solo, causando erosão, poluição com sedimentos, danificação de edifícios e infra-estruturas e perda de recursos do solo, com subsequente impacte sobre as actividades e vidas humanas. As cheias podem, em alguns casos, resultar do facto de o solo não desempenhar o seu papel de controlo dos ciclos da água devido à compactação ou à impermeabilização, podendo também ser favorecidas pela erosão causada pela desflorestação, abandono de terras ou até pelas próprias características do solo.

Como os processos de degradação estão estreitamente interligados, o efeito combinado de acções contra ameaças específicas será benéfico para a protecção do solo em geral. Todos os interesses existentes de conservação e exploração do solo deverão assim ser harmonizados de forma a permitir o desempenho total das suas funções.

Podemos assim constatar que, se por um lado, a variabilidade do solo exige a incorporação de um forte elemento local nas políticas respectivas, por outro, também é necessária a incorporação de um componente global, pelas consequências mais amplas do solo, nomeadamente em termos de segurança alimentar, protecção das águas e biodiversidade, devendo ainda ter-se em atenção o facto do solo, ao contrário do ar e da água, estar geralmente sujeito a direitos de propriedade, dificultando a aplicação de políticas de protecção e conservação, pois requer a aceitação de proprietários e gestores de terras.


Recolha de dados

O conhecimento dos problemas associados aos solos, apesar de escasso, tem vindo a aumentar a nível mundial, graças a instrumentos como inquéritos sobre o solo e sistemas de monitorização.

Os levantamentos dos solos recolhem dados sobre as propriedades físicas e químicas destes, os processos pedogenéticos, a apreciação do perfil cultural, a fim de definir os tipos de solos existentes e elaborar a respectiva cartografia. Estas informações são estáticas, considerando que o solo e as suas propriedades apenas se alteram ao longo de períodos extremamente longos. Além disso, os conjuntos de dados sobre o solo de diversos países são constituídos com base em diferentes nomenclaturas e técnicas de apreciação, criando problemas de comparabilidade entre eles.

Os sistemas de monitorização de solos fornecem informações sobre a mudança de parâmetros do solo importantes para as suas funções, como o estado dos nutrientes, a biodiversidade, a matéria orgânica e a contaminação com metais pesados. A monitorização do solo contribuirá também para limitar o impacte ambiental na saúde humana, privilegiando a eliminação da contaminação na fonte e podendo ser utilizada não só para assegurar a protecção do solo em si mesma, mas também como medida de eficácia de outras políticas de protecção, para sua adaptação e aperfeiçoamento.


Situação em Portugal

Em Portugal, as actividades agrícola e florestal desenvolvem-se em cerca de 80% do território, sendo indispensável conservar o solo e outros recursos naturais sobre os quais estas actividades exercem pressão, para manutenção da qualidade do ambiente.

Portugal apresenta os valores mais desfavoráveis entre os países do Sul da Europa, com 66% dos seus solos classificados de baixa qualidade, de acordo com a Carta de Solos de Portugal. São poucos os solos em Portugal com boa aptidão agrícola, sendo a principal causa da degradação do solo em Portugal Continental a erosão provocada pela precipitação (o clima mediterrâneo é caracterizado por distribuição irregular de chuva e ocorrência de secas, geralmente ocorrendo a precipitação mais intensa em períodos não vegetativos).

As áreas semi-áridas e sub-húmidas secas do país apresentam, em regra, terrenos de declives médios a acentuados, com baixa a média capacidade de retenção e de armazenamento de água, de fertilidade baixa a média, sendo zonas sujeitas a escorrimentos superficiais por vezes altos. A maioria dos solos em Portugal Continental, com excepção das áreas de agricultura mais intensiva, como a região de Entre-Douro e Minho e nas zonas aluvionares do Ribatejo, apresenta baixos níveis de matéria orgânica, o que resulta dos sistemas de agricultura praticados, das técnicas culturais e da incidência dos factores edáficos.

Por outro lado, a erosão costeira ou recuo da faixa litoral assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral português, de acordo com o Programa Finisterra.
J.F.
F.A.
A.M.

Exploração Mineira


A exploração mineira é uma actividade que explora os recursos minerais do solo ou subsolo, bem como o seu tratamento e transformação. Existem quatro tipos de exploração que podem ser a subterrânea, a céu aberto, a partir de perfurações ou a hidráulica. A exploração é subterrânea quando as escavações realizadas não estão em contacto com o ar livre, encontrando-se rodeados pelo subsolo. A exploração a céu aberto é quando as escavações estão em contacto com o ar livre, no caso das pedreiras ou das minas a céu aberto. A exploração por perfuração acontece quando o jazigo, sendo subterrâneo, é explorado, sem se abandonar a superfície, a partir de sondagens, no caso de algumas explorações de minerais uraniferos, sal gema, petróleo, etc. a exploração hidráulica tanto pode ser subterrânea como a céu aberto, que consiste em utilizar a força hidráulica, essencialmente água, nas frentes de trabalho para o desmonte do minério. A indústria mineira é caracterizada pelo esgotamento progressivo do seu objectivo, que significa que a riqueza mineral, salvo raras excepções, não se regenera, sendo esgotável. A exploração mineira tem consequências negativas para o ambiente, no caso das minas a céu aberto, que provocam a destruição de habitats, derrube de árvores, alterações das condições hidrogeológicas e da qualidade da água, a deposição de escombreiras contaminadas com metais pesados, o ruído das explosões e o impacto visual. No caso de explorações por perfuração, por vezes acontece o derrame do mineral para a natureza. Na exploração hidráulica, principalmente ao ar livre acontece a destruição de habitats, contaminação dos solos e lençóis freáticos, em que tudo é lavado para retirar o mineral que se explora. A protecção ambiental é cada vez mais essencial em qualquer projecto de exploração, em que é necessário preservar o meio que nos rodeia para as gerações seguintes. Uma boa aplicação dos métodos de exploração é importante, sendo considerado um bom método todo aquele que é seguro, tenha um bom rendimento económico, aproveite bem o jazigo e proteja o ambiente circundante.
J.F.
F.A.
A.M.

Efeito de Estufa


Durante o dia , parte da energia solar é captada pela superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protectora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando que durante o período nocturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.


O processo que cria o efeito estufa é natural e é responsável pelo aquecimento do planeta.



Certos gases, como o dióxido de carbono, criam uma espécie de telhado, como o de uma estufa, sobre a Terra - daí o nome do fenómeno -, deixando a luz do Sol entrar e não deixando o calor sair.


Se não existisse efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje.



O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente.

J.F.

F.A.

A.M.

Aula de campo Geologia 11 Março

Zonas de vertente


As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre, que podem ter um declive mais ou menos acentuado, encontrando-se muito expostas à acção intensa e rápida dos fenómenos erosivos. Devido às suas características, é frequente ocorrer nestas zonas movimentos descendentes de materiais do solo ou de materiais rochosos.

Lucy


Lucy é um fóssil de 3,2 milhões de anos descoberto em 1974 pelo professor Donald Johanson e pelo estudante Tom Gray em Hadar, no deserto de Afar (Etiópia) quando uma equipa de arqueólogos fazia escavações. Chama-se Lucy por causa da canção "Lucy in the Sky with Diamonds" da banda britânica 'The Beatles', e por terem definido-a como uma fêmea.Em 1924, na África do Sul, o pesquisador australiano Raymond Dart descobriu um crânio com tamanho intermediário entre o dos humanos e o dos chimpanzés. Ele denominou a nova espécie de Australopithecus, que significa "macaco do sul".

A evolução humana


Varios estudos indicam a linha provavel de evolução de Hominídios, enfatizando o parentesco biológico molecular entre os humanos e os primatas. Mostram por exemplo que, do ponto de vista genético, o homem e chimpanzé são 99% idênticos.

Cientistas de todo mundo continuam a buscar informações a cerca da origens e da evolução do homem. A procura do ``elo perdido``- o tão procurado espécime que dividiria características de primatas e de humanos - envolve grande números de pesquizadores. Ao mesmo tempo, a ciêcia tem apontado para vários ``elos perdidos``, uma ves que cada hominídios que for descoberto com idade aproximada de 4,4 milhões de anos pode ser reconhecido como novo ``elo`` na cadeia de evolução.

Em sua longa hitória evolutiva, o ser humano adaptou-se no meio ambiente e assim garantiu e ampliou sua subsistência, desenvolveu e foi capaz de produzir recursos materiais capazes de aperfeisoar seu estilo de vida. A maior parte dessas conquistas ocorreu na pre-história. O termo ``pre-história`` é uma convenção e so utilizamos porque essa nomenclatura, e a periodização sobre a qual ela se assenta é um elemento facilitador e organisador dos estudos históricos.

Ao deixar à margem da história a quase totalidade da experiência humana, essa periodização assume uma conotação negativa. As sociedades ``pre históricas ou primitivas muitas vezes são caracterizadas de maneiras igualmente negativas, a partir do critério da falta: sociedade sem Estado, sem escrita sem história, sem tecnologiae e, no plano econômico, sociedadde de economia de subsistê^ncia, sem produção de exedentes e, portanto sem mercado. Analizar essas sociedades sobre o prisma da carência significa analisá-las sob o ponto de vista da cultura do grupo a que pertence o analista, ou seja, impõe-se a própria cultura como padrão de análise e medida para as demais culturas. portanto, trata-se de uma análise preconceituosa, tendenciosa, feita de ``fora para dentro``.

A pré-história pode ser dividida em três períodos: o paleolítico ou período da pedra lascada, que se estende por mais de 2,5 milhões de anos; o neolítico ou período da pedra polida, que teve início a mais 20 mil anos; e a idade dos metais, por volta de 6000 anos a.C.
J.F.
F.A.
A.M.

Os glaciares


Os glaciares podem apresentar extensão de vários quilômetros e espessura que pode também alcançar a faixa dos quilômetros. A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome de nevado (usa-se também o termo alemão Firn e o francês nevé). O nevado é uma etapa intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado, recongelando-se os grânulos num corpo único.


O gelo dos glaciares é o maior reservatório de água doce sobre a Terra, e perde em volume total de água apenas para os oceanos. Os glaciares cobrem uma vasta área das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos. Em outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com as da Terra.


Dentre as características geológicas criadas pelas glaciares estão as morenas, ou moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas ou depósitos de fragmentos de rocha transportados pelo glaciar; os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde o glaciar recentemente derreteu.
J.F.
F.A.
A.M.